A primeira sessão de constelações sistêmicas envolvendo as partes em processos judiciais federais foi realizada na última quinta-feira (1/3/2018), em projeto desenvolvido pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscon), em Florianópolis, com o apoio do Instituto Ipê Roxo. Trata-se de uma nova abordagem conhecida como Direito Sistêmico, que tem se mostrado útil como coadjuvante na solução de processos judiciais, especialmente aqueles encaminhados à conciliação. Para a primeira sessão desta tarde foram convidadas pessoas que participarão de audiências de conciliações futuras, incluindo a Defensoria Pública da União e a Caixa Econômica Federal, além da equipe do Cejuscon.
Os convidados foram acolhidos pela coordenadora do projeto, juíza Micheli Polippo, que também coordena o Cejuscon. As atividades foram orientadas pelo constelador do Instituto Ipê Roxo, psicólogo Paulo Pimont. Participaram da oficina a defensora pública da União Mariana Doering Zamprogna e a advogada da Caixa Meire Maria da Silva.
A pesquisa de satisfação entre os participantes que concluíram a oficina revelou um alto índice de satisfação. Eventuais efeitos positivos podem também ocorrer após o encontro, em especial nos dias que antecedem as audiências de conciliações, que ocorrerão no dia 21 de março de 2018. Segundo a juíza Micheli Polippo, “o evento poderá contribuir para a solução pacífica dos conflitos [e é] o marco inicial da aplicação do Direito Sistêmico na Justiça Federal no país. A abordagem já é aplicada no âmbito da Justiça dos estados em 11 unidades da federação.